São José

“Certo dia, depois da comunhão, o Senhor me ordenou expressamente que me dedicasse a esse empreendimento (à fundação do primeiro Mosteiro da Reforma) com todas as minhas forças, prometendo-me que o Mosteiro não deixaria de ser feito e dizendo que ali seria muito bem servido.
Disse-me que devia ser dedicado a São José”.
(Santa Teresa de Jesus)

A devoção a São José no Carmelo Teresiano vai essencialmente unida a Santa Teresa. É um dos legados mais ricos e característicos que a Santa deixou a seus filhos. E o faz por força desta experiência e como fruto maduro da mesma. Uma herança valiosíssima. Não se compreende o Carmelo Teresiano sem São José.

Santa Teresa de Jesus é, sem dúvida, uma das primeiras mulheres da história que entrou, graças a Virgem Maria, no mistério de São José, o qual a salvou da morte, como fez com o Menino Jesus. (Ela lhe atribuiu sua cura na grave enfermidade que passou na casa de seu pai, pouco depois de entrar no Carmelo).

Foi o Senhor – segundo conta no livro de sua Vida – quem lhe pediu, após receber a santa Comunhão, que trabalhasse com todas as suas forças na Fundação do primeiro Mosteiro dedicado a São José. Ele protegeria em uma das portas, Nossa Senhora a outra e Jesus andaria no meio das Monjas. O Mosteiro seria uma estrela de grande esplendor.

Assim, vemos a presença deste Santo já nas origens fundacionais da Reforma Teresiana. Santa Teresa escolheu a este “pai e senhor” como protetor especial da Ordem Carmelita Descalça e não só o fará titular e patrono de quase todas as Fundações, mas lhe outorgará o título de “Fundador” desta nova Família religiosa e lhe dedica a primeira igreja, até então inexistente. (Vida, 36,6).

“… Eu queria persuadir a todos a serem devotos desse glorioso Santo, pela minha grande experiência de quantos bens ele alcança de Deus. Não conheço nenhuma pessoa que realmente lhe seja devota e a ele se dedique particularmente, que não progrida na virtude; porque ele ajuda muito as almas que a ele se encomendam. Há alguns anos, sempre lhe peço, em seu dia, alguma coisa, nunca deixando de ser atendida. Se a petição vai algo torcida, ele a endireita para maior bem meu.
Se eu fosse pessoa cujos escritos tivessem autoridade, de bom grado descreveria longamente as graças que esse glorioso Santo tem feito a mim e a outras pessoas; mas, para não fazer mais do que me mandaram, em muitas coisas serei mais breve do que gostaria e, em outras, me alargarei mais do que devo, como quem em tudo o que é bom tem pouca discrição. Só peço pelo amor de Deus, que quem não me crê o experimente, vendo por experiência o grande bem que é encomendar-se a esse glorioso patriarca e ter-lhe devoção. As pessoas de oração, em especial, deveriam ser-lhe afeiçoadas; não sei como se pode pensar na Rainha dos Anjos, no tempo em que tanta angústia passou com o Menino Jesus, sem se dar graças a São José pela ajuda que lhes prestou. Quem não encontrar mestre que ensine a rezar tome por mestre esse glorioso Santo, e não errará no caminho. Queira o Senhor que eu não tenha cometido erro por me atrever a falar dele; pois, embora apregoando que lhe sou devota, em servi-lo e imitá-lo sempre falhei.” (Vida, 6,5-9).

“Seguindo seu exemplo e doutrina, o Carmelo Teresiano venera com afeto a São José, esposo da Virgem Maria e mestre de oração” (Constituições, 59).

Formação Permanente

“A formação das contemplativas é, sobretudo, uma formação à fé”.
(Vita Consecrata, 22)

“A vocação do Carmelo na Igreja e a peculiar forma de vida instaurada e testemunhada por Santa Teresa de Jesus exigem daquelas que, acolhendo o chamado divino desejam abraçá-lo, determinem-se firmemente a seguir os conselhos evangélicos com toda a perfeição possível, em prol das necessidades da Igreja, dentro de uma pequena comunidade bem arraigada na solidão, na oração e na abnegação.” (Constituições, 131)

“A quem principia, importa muito uma determinada determinação de não parar até chegar à fonte.”  (Santa Teresa de Jesus)

“Toda a formação, tende a configurar a cristo, modelo de consagração ao Pai, aquelas que são chamadas a viver “em Seu obséquio”, em união com Maria e seguindo o seu exemplo, para pertencerem exclusivamente a Deus, vivendo em plenitude o Evangelho.” (Constituições, 136)

“A formação religiosa está a serviço da pessoa e da graça da sua vocação, ao longo de toda a vida. Esta formação respeita e estimula o progresso e os ritmos de crescimento da pessoa e ajuda-a a superar aquilo que lhe poderia impedir o ‘correr para a meta’ (Fl 3, 12-16) e ‘chegar à idade adulta, à plenitude de Cristo’ (Ef 4,13).

Ainda que a formação pressupõe, especialmente no princípio, uma parte de ensino doutrinal e espiritual, consiste antes de tudo, na experiência viva do Carmelo. O Senhor procedia já deste modo com seus discípulos, quando os convidava a ver e experimentar o que Ele mesmo vivia (Ratio Institutionis, 23).


Profissão Religiosa

“Com a Profissão pública e solene dos conselhos evangélicos (castidade, pobreza e obediência), são consagradas a Deus por mediação da Igreja; e, com um título novo e especial, entregam-se à Sua glória, à edificação do Corpo de Cristo e à salvação do mundo. Tal consagração, radicada na do batismo e ordenada ao desenvolvimento da sua graça em abundância, é um verdadeiro desposório com Cristo, mediante uma nova aliança de amor; união que manifesta o mistério da Igreja Esposa e antecipa o anúncio dos bens da glória futura.” (Constituições, 23)

Profissão Temporária

Após o período do Noviciado, que em nosso Mosteiro tem a duração de dois anos, se a noviça for julgada idônea, poderá emitir sua Profissão temporária, com os votos de castidade, pobreza e obediência.

“As pessoas Consagradas, em virtude da própria consagração, ‘seguem o Senhor de maneira especial, de modo profético repropondo ao homem e a mulher de hoje a vida casta, pobre e obediente de Jesus como sinal credível e fiável’, tornando-se assim ‘uma exegese’ viva da Palavra de Deus” VDQ, 2

Em virtude da Profissão religiosa, a candidata abraça com voto público o compromisso dos três conselhos evangélicos. Fará sua Profissão por três anos e renovara anualmente até o cumprimento de cinco anos, completando um mínimo de nove anos de formação inicial.

Durante o período dos votos temporários, receberá formação para aperfeiçoar a própria experiência e o conhecimento da doutrina adquiridos durante o noviciado e preparar-se adequadamente para a Consagração definitiva pelos votos solenes e receberá o véu preto.

Profissão Solene

Com a Profissão pública e solene dos conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência, são consagradas a Deus por mediação da Igreja; e, com um título novo e especial, entregam-se à sua glória, à edificação do Corpo Místico de Cristo e à salvação do mundo.

Tal consagração, radicada na do batismo e ordenada ao desenvolvimento da sua graça em aliança de amor; união que manifesta o mistério da Igreja Esposa e antecipa o anúncio do Reino.

Por meio da castidade consagrada testemunha seu amor preferencial a Cristo.

Com o voto de pobreza o desprendimento dos bens terrenos, a humildade e sobriedade no uso das coisas, a assiduidade no trabalho e o abandono confiado na Providência.

Com o voto de Obediência imita a Cristo que veio ao mundo para fazer vontade do Pai, e obedeceu até à morte na Cruz.

“Ser esposa é entregar-se como Ele se entregou, é ser imolada como Ele, por Ele e para Ele… É o Cristo fazendo-se todo nosso e tornando-nos toda “sua”!… Ser esposa é ser fecunda, co-redentora, gerar almas para a graça, multiplicar os filhos adotivos do Pai, os resgatados de Cristo, os co-herdeiros de Sua glória!” (Santa Elizabeth da Trindade)

“A Igreja fez-me ouvir o Veni Sponsa Christi, ela me consagrou e agora “tudo está consumado”, ou melhor, tudo começa, porque a Profissão não é senão uma aurora, um começo…”  (Santa Elizabeth da Trindade)

Noviciado

“O noviciado começa com o rito de iniciação à vida religiosa, durante o qual se dá à candidata o Hábito da Ordem, juntamente com o véu branco. Chamadas a fazer parte da família da Bem-aventurada Virgem Maria, as monjas vestirão o Hábito de sua Ordem, como sinal de consagração e testemunho de pobreza” (Constituições, 149 e 95)

“O noviciado tem como fim principal que a noviça assimile em profundidade o espírito próprio do seguimento de Cristo na forma do Carmelo teresiano contemplativo. Nos Mosteiros de Monjas tem a duração de 2 anos, dos quais o segundo é aquele canônico” (cân. 648).

Cerimônia de Tomada de hábito

“Todas as que trazemos este sagrada hábito do Carmo somos chamadas à oração e contemplação”.

(Santa Teresa de Jesus)

Aspirantado

O aspirantado, considerado um primeiro conhecimento do Mosteiro por parte da candidata e da candidata por parte da Comunidade do Mosteiro, comporta uma série de contatos e tempos de experiência em Comunidade, mesmo prolongados. Este conhecimento será útil também para preencher nesta fase eventuais lacunas no caminho de formação humana e religiosa.

Compete à Superiora maior com o seu Conselho, tendo em conta cada uma das candidatas, estabelecer os tempos e as modalidades que a aspirante transcorrerá na Comunidade e fora do Mosteiro. 

O aspirantado, com a duração mínima de doze meses, pode ser prolongado segundo as necessidades a critério da Superiora maior, ouvido o Conselho, mas não além de dois anos. (Cor Orans)

Este primeiro discernimento vai permitir à candidata dar um primeiro passo para “aventurar a vida” por Cristo.

“A formação tem como finalidade que as candidatas conheçam a vocação própria das Carmelitas Descalças, seus valores e suas exigências, identificando-se com o modelo de vida proposto por Santa Teresa” (Constituições, 135)

“Oh, admirável condescendência do Senhor, que compraz em escolher criaturas frágeis, levá-las ao Carmelo e revelar-lhes os mistérios de Sua infinita caridade!”

(Cardeal Anastácio Ballestrero, ocd)

História

Monte Carmelo

O Carmelo, a Ordem cuja fonte inspiradora é a mais antiga da Igreja, leva o nome de um monte da Palestina: o Monte Carmelo.

Sua origem está ligada à pessoa do profeta Elias, o profeta da “presença de Deus”, e que surge na Sagrada Escritura para lembrar ao povo de Israel a “Aliança” com o Senhor dos Exércitos, aliança essa, que eles haviam abandonado para seguir outros deuses.

Elias, cujo nome significa “o Senhor é meu Deus”, é o inspirador da Ordem do Carmelo. Por isso, os traços principais da vida do Profeta Elias marcam a Ordem do Carmelo:

O Monte Carmelo é uma montanha na costa de Israel com vista para o Mar Mediterrâneo. O seu nome (Karmel) significa “jardim” ou “campo fertil”. A grande cidade israelita de Haifa localiza-se parcialmente sobre o Monte Carmelo, além de algumas outras cidades menores, como Nesher e Tirat Hakarmel. Este trata-se do local onde se deu o duelo espiritual entre o profeta Elias e os profetas de Baal. Foi no Monte Carmelo que Elias provou aos homens que o Deus de Israel era o verdadeiro Deus, e não Baal. O Monte Carmelo é históricamente interessante pela sua conexão com dois grandes profetas de Israel: Elias e Eliseu.

  • É o profeta solitário: sentindo sua fraqueza, e ameaçado de morte, foge para o deserto e lá é sustentado por um alimento misterioso que Deus lhe envia (cf. 1Rs 19,1-8).
  • É o profeta zeloso pela glória do Senhor: mata os profetas de Baal para provar ao povo de Israel que o “Senhor é Deus” (cf. 1 Rs 18,21 e 1 Rs 19,10).
  • É o Profeta da presença de Deus, que reconhece o Senhor numa brisa (cf. 1Rs 19, 12-13).
  • É o Profeta que intercede (1Rs 17,1.7-23).
Monte Carmelo

Surgimento da Ordem

Fonte de Elias

No Monte Carmelo esses eremitas constroem uma capela dedicada a Maria, vendo nela a Mãe dedicada, a Irmã que compartilha a mesma vida, a Mestra de oração e de escuta da Palavra de Deus, “modelo e ideal de consagração”, enfim, o protótipo do verdadeiro carmelita.

Em 1238, os carmelitas (como passaram a ser chamados) são obrigados a deixar o Monte Carmelo e se estabelecem na Europa, deixando de viver como eremitas, passando a exercer trabalhos apostólicos, porém, conservando seu ideal contemplativo. O ramo feminino da Ordem surge no século XV.

No final do século XII e início do século XIII, um grupo de fiéis europeus, ex-combatentes das Cruzadas e peregrinos, passam a viver como eremitas no Monte Carmelo, junto à “fonte de Elias”. Seu modo de vida é inspirado no Profeta Elias e nos filhos dos Profetas que ali viveram.

Por volta do ano de 1209, Santo Alberto, Patriarca de Jerusalém, lhes dá, conforme seu pedido, uma Regra de vida (em vigor até os nossos dias) e, assim, eles passam a constituir a Ordem da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

Capela de Nossa Senhora do Carmo

“Deus fala no silêncio, mas é preciso saber ouvi-lo. Por isso, os Mosteiros são oásis em que Deus fala à humanidade; e neles encontra-se o claustro, lugar simbólico, porque é espaço fechado, mas aberto para o Céu”.  (Bento XVI,10/8/2011)

“As Monjas Descalças da Ordem da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo fazem parte de uma família religiosa, enriquecida com um carisma próprio, para desempenhar uma missão peculiar no Corpo Místico de Cristo”. (Const.1)

“As origens da Ordem, o título da “Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo” e as antigas tradições espirituais demonstram a índole mariana e bíblica da vocação carmelitana. Ao escolher a Virgem Maria como Mãe e Padroeira, a Ordem busca amparo sob sua proteção; e vê, no mistério de sua vida e de sua união com Cristo, um modelo e ideal de consagração.

Olhando para os veneráveis padres antigos, especialmente para o profeta Elias, como seu inspirador, a Ordem adquire uma consciência mais viva da sua vocação contemplativa, voltada para a escuta da palavra de Deus e para a busca do tesouro mais valioso, a pérola preciosa de seu reino, em completa solidão e total separação do mundo” (Const. n.º 2).

A presença de Maria impregna totalmente a vocação carmelita, e confere um selo mariano particular à contemplação e à comunhão fraterna, à abnegação evangélica e ao espírito apostólico.

O Carmelo é todo Mariano.

O Carmelo Teresiano

Em 1562, respondendo a um apelo divino e como consequência de um intenso processo de vida espiritual, Teresa funda o primeiro Carmelo da Reforma ou Descalço. Queria desse modo resgatar o espírito primitivo da Ordem. Portanto, não quis fundar uma nova Ordem, mas assegurar a continuidade do Carmelo.

Santa Madre
Ávila - Espanha

Santa Teresa direcionou toda a sua obra fundacional para um sentido profundamente eclesial e apostólico: queria que suas filhas fossem “amigas” do Senhor pela vida de oração e de união com Ele, para alcançar favores e graças para o mundo inteiro, mas, principalmente para os sacerdotes a fim de, através deles, salvar muitas almas.

“A Origem da família teresiana no Carmelo e o sentido de sua vocação na Igreja estão intimamente vinculados ao processo da vida espiritual e ao carisma de Santa Teresa; sobretudo às graças místicas que a moveram a renovar o Carmelo, orientando-o completamente à oração e contemplação das coisas divinas, vivendo os conselhos evangélicos segundo a Regra “primitiva”, em uma pequena comunidade fraterna, fundada na solidão, oração e estrita pobreza” (Constituições, n.º4).

Santa Teresa orientou “ao serviço da Igreja a oração, o retiro e a vida inteira das Carmelitas Descalças” (cf. Constituições, 5). “Por isso, em virtude de sua vocação, estão chamadas à contemplação tanto na oração como na vida […] Por exigência do carisma teresiano, a oração, a consagração e todas as energias de uma carmelita descalça devem estar orientadas para a salvação das almas” (Constituições, n.º10).

Postulantado

“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”. Jo. 15,16

“A candidata que, após maduro exame, demonstre sinais de vocação à nossa Ordem poderá ser admitida ao postulantado; este serve de ensaio prévio, com a finalidade de permitir uma avaliação sobre as aptidões e a vocação da candidata, de verificar e completar seu grau de cultura, particularmente religiosa, e de facilitar uma passagem progressiva da vida do mundo à do noviciado.” (Constituições, 141)

As Postulantes são iniciadas e educadas para a verdade, o silêncio, a vida de solidão e a tudo que caracteriza a vida carmelitana.

O Postulantado comporta uma experiência mais direta e concreta da vida em comunidade.

O postulantado tem uma duração mínima de doze meses que pode ser prolongado segundo as necessidades de cada uma.

Durante o Postulantado a Candidata pode abandonar livremente o mosteiro caso verifique que não tem vocação.

Nosso Carmelo

O Carmelo do Espírito Santo, em Teresópolis, Rio de Janeiro, foi idealizado por Ir. Maria Luísa da Trindade, que vendo as belíssimas paisagens naturais de Teresópolis, com o Dedo de Deus apontando para o céu, como que pedindo almas que estivessem sempre voltadas para o Alto em prece e penitência pedindo pelas necessidades e pela paz do mundo que estava em guerra. Lutou pela fundação e construção do nosso Mosteiro.

O Mosteiro foi fundado no dia 03 de julho de 1945, tendo como fundadoras a serva de Deus, Madre Maria José, do Carmelo de Santa Teresa do Rio de Janeiro e Madre Maria Evangelina da Assunção do Carmelo da Santíssima Trindade.

O novo Mosteiro, construído em três anos, graças ao espírito empreendedor de Madre Maria Bernadette que confiando em Deus, em Nossa Senhora e São José, com o auxílio de grandes e numerosos benfeitores, conseguiu construir o nosso atual Carmelo. Mais do que o Mosteiro Material, ela procurou formar pedras vivas que são as monjas que foram e são o fundamento espiritual deste Carmelo.

Monjas Carmelitas: nosso ideal

Como Carmelitas, participamos do dom carismático da Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo e somos chamadas a “Viver em obséquio de Jesus Cristo”, em atitude contemplativa que plasma e sustenta nossa vida de oração, fraternidade e serviço.

Fecundamos o mundo com a presença de Deus, fazendo de nossa vida um louvor permanente.

Testemunhamos o absoluto de Deus e a alegria de servi-lo e viver em sua presença todos os dias.

Em nossa busca do rosto de Deus, encontramos na familiaridade com a Virgem Maria e no itinerário místico-profético de Elias a força de inspiração para a fidelidade ao nosso ideal monástico. Uma multidão de Santos e Santas, que foram fiéis ao nosso Carisma e ideal, orientam-nos em nosso itinerário contemplativo até o cimo do Carmelo, o Cristo Jesus, nosso Senhor. Buscamos o rosto de Deus em comunidade, acreditando na presença de Jesus em nosso meio.

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Quem somos

Ordem da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo

Somos Monjas Contemplativas Carmelitas Descalças da Ordem da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Uma pequena Comunidade fraterna, orante, a serviço da Igreja. O fundamento desta Casa é a Oração; a Eucaristia a fonte e o cume.

Para Santa Teresa, na Comunidade a presença de Cristo ressuscitado ilumina a vida comunitária, é seu centro e anda com as Irmãs. A Comunidade está também aos cuidados de Maria SSma e de São José (Vida, 16,7): eles são modelos de fé e de adesão incondicional da Palavra divina que lhes confia uma missão única na história, não obstante sua condição humilde e pobre. Assim também cada Comunidade carmelitana é chamada a viver como Maria e José: servos disponíveis do Senhor, vivendo numa constante companhia com Jesus.

A constante busca do Rosto de Deus, uma existência inteira e desinteressada ao serviço do louvor divino que proclama e difunde por si mesma o primado de Deus.
A alegria verdadeira, a espontaneidade fraterna, a escuta mútua, a presença amiga e a sinceridade no trato é o que nos caracteriza.

Na cultura do provisório a vida contemplativa aponta o que permanece: o Absoluto de Deus. Nossa Comunidade se empenha por ser “luz sobre o candelabro e, na simplicidade de vida, representa visivelmente a meta para onde caminha a Comunidade eclesial inteira. Em profunda comunhão com todas as outras vocações de vida cristã, pelo nosso carisma específico, dedicamos boa parte dos nossos dias a imitar a Mãe de Deus, que meditava assiduamente as palavras e os fatos do seu Filho e Maria de Betânia que, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra”. (Papa Francisco, VDQ)

“Louvemos ao Senhor que aqui nos reuniu!” (S Teresa de Jesus).

“A vida consagrada é uma história de amor apaixonado pelo Senhor e pela humanidade: na vida contemplativa, esta história constrói-se, dia após dia, através da busca apaixonada do rosto de  Deus, na relação intima com Ele”. 

(Papa Francisco, VDQ)

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