“Ó Jesus, meu Amor! Encontrei, enfim, minha vocação… Minha vocação é o Amor!” (Santa Teresinha)
Maria Francisca Teresa Martin Guérin nasceu em Alençon (França) em 2 de janeiro de 1873. Seus pais foram os Santos Luis Martin e Zélia Guerin. Foi a última dos nove filhos deste santo casal, dos quais sobreviveram cinco filhas: Maria, Paulina, Leônia, Celina e Teresa, sendo que, com exceção de Leônia que se tornou visitandina, todas as outras foram carmelitas no Carmelo de Lisieux.
Aos três anos, a pequena Teresa já está decidida a não recusar nada ao Bom Deus. Cercada pelo carinho dos pais e das irmãs, recebe uma formação exigente e cheia de piedade.
Na festa de Pentecoste de 1883, ela é milagrosamente curada de uma enfermidade através de um sorriso que lhe oferece a Virgem Maria. Educada pelas monjas Beneditinas até outubro de 1885, completa seus estudos em casa sob orientação de Madame Papineau.
Fez sua primeira comunhão em 08 de maio de 1884, depois de uma intensa preparação. Esse grande dia marca a “fusão” de Teresinha com Jesus.

No Natal de 1886 vive uma profunda experiência espiritual, uma virada decisiva em sua vida, que ela chama a “graça da conversão”: aos 13 anos, a menina tímida e hipersensível, conforme seu próprio testemunho, abandona os cueros da infância. Supera a fragilidade emotiva consequente da perda da mãe e inicia uma corrida de gigante no caminho da perfeição.
No dia 09 de junho de 1895, após muitas dificuldades, consegue realizar o seu sonho e é aceita na clausura do Carmelo. Recebe o hábito da Ordem da Virgem no dia 10 de janeiro do ano seguinte. Emite seus votos religiosos no dia 08 de setembro de 1890, festa da Natividade da Virgem Maria. Inicia no Carmelo o caminho da perfeição traçado pela Madre Fundadora Santa Teresa de Jesus, cumprindo com fervor e fidelidade os ofícios que lhe são confiados. Em 1895, por obediência, começa a escrever suas memórias que serão publicadas após sua morte, com o título de História de uma alma.
No Carmelo, Teresa mergulhou nas Sagradas Escrituras, principalmente nos Evangelhos, onde viu os vestígios de Jesus. Também as leituras do Antigo Testamento, quando o profeta Isaías fala do amor materno de Deus ou do “Servo de Javé”, comoveram-no profundamente. São João da Cruz foi o seu mestre espiritual, com cuja leitura se aprofundou no caminho do amor.
Na Páscoa de 1896, Teresa teve hemoptise, sintoma de tuberculose. Três dias depois, começa a prova de fé, que durou até sua morte. Prova de que não pode acreditar na vida eterna e que descreve de forma chocante. Ele suporta isso com maiores atos de fé e amor. Ele morreu em 30 de setembro de 1897.
Os seus escritos são as Cartas, alguns Poemas, pequenas peças para celebrações comunitárias, algumas orações, as notas que as suas irmãs fizeram durante a sua doença e a História de uma Alma. Este último escrito, relato da sua história, revolucionou a espiritualidade da Igreja a ponto de ser declarada doutora universal da Igreja. Ela também é a padroeira universal das missões.
Sua festa é comemorada no dia 1º de outubro.

Morrer de amor: eis minha esperança! Pois morrer de amor: o Céu é o meu lugar! És Tu, meu Deus, a minha felicidade, em Teu amor vem logo me abraçar, e assim feliz, por toda eternidade serás meu Céu, e eu viverei de amor! (Santa Teresinha)