“A formação das contemplativas é, sobretudo, uma formação à fé”.
(Vita Consecrata, 22)
“A vocação do Carmelo na Igreja e a peculiar forma de vida instaurada e testemunhada por Santa Teresa de Jesus exigem daquelas que, acolhendo o chamado divino desejam abraçá-lo, determinem-se firmemente a seguir os conselhos evangélicos com toda a perfeição possível, em prol das necessidades da Igreja, dentro de uma pequena comunidade bem arraigada na solidão, na oração e na abnegação.” (Constituições, 131)

“A quem principia, importa muito uma determinada determinação de não parar até chegar à fonte.” (Santa Teresa de Jesus)

“Toda a formação, tende a configurar a cristo, modelo de consagração ao Pai, aquelas que são chamadas a viver “em Seu obséquio”, em união com Maria e seguindo o seu exemplo, para pertencerem exclusivamente a Deus, vivendo em plenitude o Evangelho.” (Constituições, 136)

“A formação religiosa está a serviço da pessoa e da graça da sua vocação, ao longo de toda a vida. Esta formação respeita e estimula o progresso e os ritmos de crescimento da pessoa e ajuda-a a superar aquilo que lhe poderia impedir o ‘correr para a meta’ (Fl 3, 12-16) e ‘chegar à idade adulta, à plenitude de Cristo’ (Ef 4,13).
Ainda que a formação pressupõe, especialmente no princípio, uma parte de ensino doutrinal e espiritual, consiste antes de tudo, na experiência viva do Carmelo. O Senhor procedia já deste modo com seus discípulos, quando os convidava a ver e experimentar o que Ele mesmo vivia (Ratio Institutionis, 23).