“Com a Profissão pública e solene dos conselhos evangélicos (castidade, pobreza e obediência), são consagradas a Deus por mediação da Igreja; e, com um título novo e especial, entregam-se à Sua glória, à edificação do Corpo de Cristo e à salvação do mundo. Tal consagração, radicada na do batismo e ordenada ao desenvolvimento da sua graça em abundância, é um verdadeiro desposório com Cristo, mediante uma nova aliança de amor; união que manifesta o mistério da Igreja Esposa e antecipa o anúncio dos bens da glória futura.” (Constituições, 23)
Profissão Temporária

Após o período do Noviciado, que em nosso Mosteiro tem a duração de dois anos, se a noviça for julgada idônea, poderá emitir sua Profissão temporária, com os votos de castidade, pobreza e obediência.
“As pessoas Consagradas, em virtude da própria consagração, ‘seguem o Senhor de maneira especial, de modo profético repropondo ao homem e a mulher de hoje a vida casta, pobre e obediente de Jesus como sinal credível e fiável’, tornando-se assim ‘uma exegese’ viva da Palavra de Deus” VDQ, 2

Em virtude da Profissão religiosa, a candidata abraça com voto público o compromisso dos três conselhos evangélicos. Fará sua Profissão por três anos e renovara anualmente até o cumprimento de cinco anos, completando um mínimo de nove anos de formação inicial.
Durante o período dos votos temporários, receberá formação para aperfeiçoar a própria experiência e o conhecimento da doutrina adquiridos durante o noviciado e preparar-se adequadamente para a Consagração definitiva pelos votos solenes e receberá o véu preto.
Profissão Solene

Com a Profissão pública e solene dos conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência, são consagradas a Deus por mediação da Igreja; e, com um título novo e especial, entregam-se à sua glória, à edificação do Corpo Místico de Cristo e à salvação do mundo.
Tal consagração, radicada na do batismo e ordenada ao desenvolvimento da sua graça em aliança de amor; união que manifesta o mistério da Igreja Esposa e antecipa o anúncio do Reino.
Por meio da castidade consagrada testemunha seu amor preferencial a Cristo.
Com o voto de pobreza o desprendimento dos bens terrenos, a humildade e sobriedade no uso das coisas, a assiduidade no trabalho e o abandono confiado na Providência.
Com o voto de Obediência imita a Cristo que veio ao mundo para fazer vontade do Pai, e obedeceu até à morte na Cruz.
“Ser esposa é entregar-se como Ele se entregou, é ser imolada como Ele, por Ele e para Ele… É o Cristo fazendo-se todo nosso e tornando-nos toda “sua”!… Ser esposa é ser fecunda, co-redentora, gerar almas para a graça, multiplicar os filhos adotivos do Pai, os resgatados de Cristo, os co-herdeiros de Sua glória!” (Santa Elizabeth da Trindade)
“A Igreja fez-me ouvir o Veni Sponsa Christi, ela me consagrou e agora “tudo está consumado”, ou melhor, tudo começa, porque a Profissão não é senão uma aurora, um começo…” (Santa Elizabeth da Trindade)