Vocação do Carmelo Teresiano

“Para mim, a oração mental não é senão tratar de amizade – estando muitas vezes a sós – com quem sabemos que nos ama” (Santa Teresa de Jesus)
“A vocação do Carmelo é um compromisso de ‘viver em obséquio de Jesus Cristo’, ‘ meditando dia e noite na Lei do Senhor e velando e oração’. Fiel a este princípio da Rega primitiva, Santa Teresa colocou a oração como fundamento e exercício primordial da vida de suas filhas.
Por isso a Igreja pede e espera que cada mosteiro teresiano, viva intensamente o mistério da oração contemplativa, oferecendo um testemunho exemplar dela em meio ao povo de Deus.
Por conseguinte, tanto na organização da vida comunitária como nos afazeres pessoais de cada monja, a oração deve ocupar o primeiro lugar” (Cf. Constituições, 60 e 61).

“O Carmelo perpetua na Igreja o silencioso diálogo entre Cristo e o Pai, sendo a pátria do colóquio amoroso entre alma e o seu Deus.”
(B. Edith Stein)
“Não vos peço agora que penseis nEle nem que tireis muitos conceitos, nem que façais grandes e delicadas considerações com vosso entendimento; peço-vos apenas que olheis para Ele. Pois, quem vos impede de voltar os olhos da alma, mesmo de relance, para esse Senhor? Vede que vosso Esposo nunca tira os olhos de vós […] Vede que Ele não está esperando outra coisa. Se quiserdes, achá-lo-eis. Ele gosta tanto de um olhar nosso que tudo faz para consegui-lo” (Santa Teresa de Jesus – Caminho de Perfeição).
“A oração é um impulso do coração. É um simples olhar que se lança para o céu”
(Santa Teresinha).
Oração Litúrgica



“… Por isso, com a celebração da Eucaristia e dos sacramentos, mediante a proclamação da Palavra e o canto dos louvores divinos, cada comunidade se edifica e renova, exprime sua comunhão com a Igreja Universal e colabora eficazmente para a vinda do Reino.” (Constituições, n.º 64).
“A participação na oração de Cristo tem sua expressão mais alta na Sagrada liturgia e prolonga-se durante o dia na oração pessoal. A liturgia enriquece a oração pessoal; esta, por sua vez, favorece um autêntico espírito contemplativo, para uma digna celebração dos divinos mistérios” (Constituições, n.º 63).
“A presença de Cristo na Eucaristia, centro da comunidade, fomenta a união com Cristo, “companheiro nosso no Santíssimo Sacramento”, e favorece a oração pela Igreja, de acordo com o espírito teresiano. Todas as irmãs procurarão adorar o Senhor presente no tabernáculo…” (Constituições, n.º 67)


“Eu estarei presente aos louvores que as Irmãs dirigirem a meu Filho e lhes oferecerei” (Palavras de Nossa Senhora a Santa Teresa de Jesus)